3 de setembro de 2011

Review - Red Faction: Armageddon

Red Faction: Armageddon chega como o quarto e suposto último game da série desenvolvida pela Volition e distribuída pela THQ. O estilo do jogo muda bastante em comparação aos outros jogos da série, o que era um sandbox, passa a ser um tiro em terceira pessoa. Outro elemento forte nos jogos anteriores que é a destruição de cenários, permanece, porém sem a mesma importância.

Em Armageddon, o cenário ainda é Marte, porém 50 anos após a liberação do planeta, narrada em Guerrilla. O ambiente em Marte está muito mudado, após a destruição de uma máquina que provia uma atmosfera segura e parecida com a da Terra, os colonos foram obrigados a se abrigar nos subterrâneos. O personagem principal é o neto de Alec Mason(protagonista de Guerrilla), Darius Mason.

Adam Hale(sim, ele parece um Sith).
Darius trabalha como mercenário, se envolvendo nas missões mais perigosas de exploração do subterrâneo de Marte. Em uma dessas missões, Darius é enganado pela segunda vez por Adam Hale( líder dos Marauders, uma ceita religiosa fanática), que o faz libertar uma raça de insetos marcianos que dominavam o planeta no passado. A primeira vez que Darius foi ludibriado por Hale foi na destruição da máquina que provia a atmosfera segura em Marte. Agora, Darius tem que impedir a infestação das antigas criaturas marcianas e desmascarar Hale e sua ceita, além de limpar seu nome e restaurar a vida na superfície de Marte.

Darius e a Red Faction em ação.
A jogabilidade pouco mudou, continua boa, já a física, está mais bem elaborada, agora é possível além de destruir, reconstruir os cenários. O arsenal também melhorou bastante está com muitas opções de armas, são martelos, metralhadoras, rifles, granadas, lançadores de mísseis e armas magnéticas. Você também pode controlar alguns veículos, como um mecha, uma espécie de aranha mecânica e uma nave, eles facilitam bastante a tarefa de exterminar os inimigos pois contam  com mísseis, lasers e metralhadoras com munição infinita. 

Os cenários podem ser reconstruídos.
No decorrer do jogo ao recuperar as sucatas dos prédios destruídos, você pode efetuar upgrades em suas armas e poderes.

Assim como nos outros jogos da série, Armageddon não prima pela qualidade gráfica mas entendo que criar gráficos lindos juntamente com toda a fragmentação de cenários é algo muito difícil de ser alcançado.

Cavernas cheias de inimigos.
A trilha sonora é apropriada e ajuda a dar um certo suspence em momentos onde você se encontra em cavernas claustrofóbicas e completamente cercado por inimigos.

Após fechar o jogo é possível reinicia-lo com todas as armas e poderes adquiridos no gameplay anterior, o que faz com que a validade do jogo aumente um pouco.

Os Mechas detonam!
A opção da produtora de transformar o jogo em um shooter de terceira pessoa, pode ser encarado como uma tentativa de aumentar o numero de jogadores, tentando arrebatar o público que gosta de Lost Planet e Gears of War, pode até ser que consigam aumentar as vendas(acho que não conseguiram) mas creio que os fâns da série tenham se decepcionado, já que o elemento mais forte da série, no caso a física, ficou em segundo plano. A THQ já informou que esse foi o último jogo da franquia, acho uma pena, porque a continuação da série, voltando com o destaque para a física, poderia levar a vários avanços em técnicas de programação nesse quisito, aproveitando a experiência adquirida para implementar em outros jogos.

   
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